O objetivo da proposta, segundo o autor, deputado federal Ronaldo Martins (PRB-CE), é facilitar o acesso da população brasileira a esse tipo de remédio, em especial nos municípios que possuem poucas ou nenhuma farmácia.
Conforme Martins, os medicamentos isentos de prescrição, assim classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são destinados ao tratamento de sintomas e condições de baixa gravidade. Geralmente são produtos que combatem cefaleia, acidez estomacal, febre, tosse, dor e inflamação da garganta, assaduras, prisão de ventre, congestão nasal, sintomas de gripes e resfriados, entre outras moléstias.
"Como são produtos popularmente conhecidos, geralmente já utilizados pelo consumidor em diversas ocasiões anteriores e bem conhecidos pelo usuário em todos seus efeitos, inclusive nos adversos, não envolvem elevados riscos sanitários quando comparados a outros medicamentos, pois são fármacos de alta segurança e de eficácia reconhecida", observa o deputado.
Para ele, a autorização para supermercados venderem esses medicamentos pode trazer conforto aos usuários. A ideia é alterar a lei sobre controle sanitário de medicamentos e insumos farmacêuticos (Lei 5.991/73).
Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovada sem restrições, poderá seguir diretamente para apreciação do Senado.
(com Agência Câmara Notícias).