Estado de Minas BRASIL

Remédios sem prescrição poderão ser comercializados em supermercados

Projeto na Câmara quer ampliar a venda desse tipo de fármaco


postado em 29/08/2018 14:49 / atualizado em 29/08/2018 14:58

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
A Câmara dos Deputados está analisa o Projeto de Lei 9482, de 2018, que autoriza supermercados e estabelecimentos similares a venderem medicamentos que são livres de prescrição médica.

O objetivo da proposta, segundo o autor, deputado federal Ronaldo Martins (PRB-CE), é facilitar o acesso da população brasileira a esse tipo de remédio, em especial nos municípios que possuem poucas ou nenhuma farmácia. O parlamentar destaca que, em muitas localidades no interior do país, a presença de farmácias é restrita.

Conforme Martins, os medicamentos isentos de prescrição, assim classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são destinados ao tratamento de sintomas e condições de baixa gravidade. Geralmente são produtos que combatem cefaleia, acidez estomacal, febre, tosse, dor e inflamação da garganta, assaduras, prisão de ventre, congestão nasal, sintomas de gripes e resfriados, entre outras moléstias.

"Como são produtos popularmente conhecidos, geralmente já utilizados pelo consumidor em diversas ocasiões anteriores e bem conhecidos pelo usuário em todos seus efeitos, inclusive nos adversos, não envolvem elevados riscos sanitários quando comparados a outros medicamentos, pois são fármacos de alta segurança e de eficácia reconhecida", observa o deputado.

Para ele, a autorização para supermercados venderem esses medicamentos pode trazer conforto aos usuários. A ideia é alterar a lei sobre controle sanitário de medicamentos e insumos farmacêuticos (Lei 5.991/73).

Tramitação

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovada sem restrições, poderá seguir diretamente para apreciação do Senado.

(com Agência Câmara Notícias)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação