Inaugurado em novembro de 2014, o parque do Havaí abrange uma área de pouco mais de 11,9 mil m² e oferece opções de lazer, descanso, relaxamento e prática de atividades físicas. A guarita de entrada (localizada na rua Manila) serve como ponto de apoio e dispõe de banheiros públicos. A área de preservação conta ainda com bebedouros, espaços de descanso com mesas, bancos e lixeiras, além de bosques de mangueiras e jabuticabeiras.
Para os esportistas, que procuram aliar atividade física a uma bela paisagem, o local oferece pista de caminhada, com extensão de 1.690 m, e aparelhos de ginástica para aquecimento. Já a criançada tem a opção de se divertir no playground, que está passando por reforma e será entregue no começo de setembro com novos brinquedos, de acordo com a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O parque também recebe aulas de lian gong, prática corporal oriental, às terças e quintas, às 15h.
A FPMZB, responsável pelo gerenciamento do espaço, plantou 50 árvores no parque, além das nativas, e mais de seis mil mudas ornamentais, entre bromélias, alpinias, margaridas amarelas, azaleias e jasmins do cabo, além da trepadeira jade, espécie exótica originária da Nova Guiné, que já virou marca registrada dos parques da região oeste da cidade.
No Parque Estrelinha, aliás, a trepadeira jade é protagonista. Isso porque é o único a contar com a espécie na cor vermelha, enquanto nas demais áreas de preservação só há a da espécie azul.
Por meio da mobilização social dos vizinhos da área verde, foram feitas reuniões com a presidência da FPMZB para discutir as ações e intervenções necessárias para ajudar na conservação do Parque do Bairro Havaí. As ideias resultaram num modelo de parceria que vai incentivar o uso e ocupação do espaço por parte da população. "Quando a comunidade se apropria do espaço, passa a frequentá-lo regularmente, e é natural que diminuam as ocorrências de vandalismo, por exemplo, um dos maiores problemas que temos hoje nos parques e que dificulta a manutenção dos espaços. O parque é um local público, ou seja, é de todos e para todos e, como tal, todos devemos cuidar dele. Quando a vizinhança entende isso, nós temos multiplicadores da cultura da conservação e cuidado dentro do Parque Estrelinha", comenta Edanise Reis, gerente de parques Oeste e Barreiro da FPMZB.
(com portal da PBH).