A pesquisadora Melissa Middeldorp, da Universidade de Adelaide, juntamente com sua equipe, acompanhou 355 pessoas com sobrepeso ou obesas, todas acometidas por fibrilação atrial (frequência cardíaca irregular), que foram perdendo quantidades variáveis de peso ao longo do experimento. Ao analisar as condições dos voluntários e o progresso do emagrecimento, os cientistas concluíram que a redução de 10% no peso, acompanhada do gerenciamento de fatores de risco associados à doença, pode reverter a progressão da arritmia, reduzir os sintomas e a necessidade de tratamento. "Esta é a primeira vez em que há evidências de que a fibrilação atrial pode ser aliviada pela perda de peso e pelo tratamento dos fatores de estilo de vida", diz Middeldorp em comunicado enviado à imprensa.
Os pesquisadores australianos ressaltam ainda a necessidade de estar atento à relação próxima entre as duas complicações. Segundo eles, o resultado da pesquisa pode ajudar nesse desafio.