Entre os animais que deixaram de ser observados na natureza estão a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), o limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi), o gritador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti), a caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum), o poo-uli (trepadeira-de-cara-preta ou Melamprosops phaeosoma) e a arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus).
O Down to Earth explica que cinco dessas oito extinções ocorreram na América do Sul e foram atribuídas pelos cientistas ao desmatamento.
A pesquisa avaliou 51 espécies consideradas "criticamente ameaçadas" e que constavam na "Lista Vermelha" da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Ainda pior para o Brasil, quatro das oito espécies declaradas extintas eram endêmicas de nosso país, revela o site. A ararinha-azul, por exemplo, foi vista pela última vez na natureza no ano 2000. O limpa-folha-do-nordeste, um pequeno pássaro que vivem em florestas, foi extinto em 2011. O gritador-do-nordeste não é visto entre as espécies selvagens desde 2007, quando seu hábitat, a floresta de Murici, no nordeste do Brasil, foi destruída e substituída por plantações de cana-de-açúcar e pastagens.
A quarta espécie brasileira extinta pela ação humana foi a espécie de coruja caburé-de-pernambuco, com apenas 15 cm de altura e que come insetos. Ela não é vista no estado de Pernambuco desde 2002.
Por sua vez, a arara-azul-pequena, típica da América do Sul, especialmente de regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil, costumava viver em palmeirais que foram destruídos para dar lugar à atividade agrícola..