Além disso, quando há um consumo excessivo de alimentos, o médico explica que o sistema digestivo "pede" uma maior oxigenação para realizar as funções de forma adequada e metabolizar todos os nutrientes. E isto leva à diminuição do fluxo sanguíneo em várias partes do corpo, principalmente no cérebro, dando a sensação de sono. "A solução está nas escolhas mais saudáveis como legumes cozidos e saladas. Na hora do carboidrato, optar sempre pelo arroz integral, mandioca e batata doce. Carnes magras grelhadas ou assadas como peito de frango, patinho, acém e lagarto também são boas escolhas. Evitar líquidos durante e após as refeições", recomenda a nutricionista Stefani Rocha, da Clínica Penchel.
Na hora do almoço, a especialista sugere a escolha de apenas um tipo de carboidrato e que ele seja complexo, para evitar picos de glicose no sangue.
Stefani Rocha aproveita para citar algumas medidas que favorecem o organismo, dando maior disposição:
- Beber água: a desidratação é uma das causas mais comuns da falta de energia. Mesmo uma desidratação leve pode ser responsável por drenar as energias e afetar a habilidade de pensar racionalmente. Quando a energia estiver baixa, é bom tomar alguns copos d'água
- Luz do Sol: a radiação solar é antagonista da produção de melatonina, um dos hormônios responsáveis pelo sono. Passar o dia em um escritório ou sala de aula fechada faz com que o cérebro ache que é hora de dormir e libere a melatonina, diminuindo os níveis de energia
- Comer chocolate 70%: esta guloseima contêm teobromina e cafeína, fontes comprovadas de energia. Além de ter flavonoides, antioxidante que melhora o humor. Só não vale aproveitar para extrapolar as quantidades, deve ser ingerido com moderação
- Beber café: a maioria das pessoas recorre ao café para acordar de manhã, porque ele é rico em cafeína, o que acelera o metabolismo, aumenta a energia e a concentração. Mas, é importante lembrar que ele não deve ser acompanhado do açúcar comum
*Publicado originalmente em 16/02/2018.