Durante sessão em comemoração aos 70 anos de fundação da Rádio Itatiaia, senadores classificaram a emissora como "patrimônio de Minas Gerais". Na homenagem que aconteceu nesta quinta-feira (25), os parlamentares ressaltaram a credibilidade, o pioneirismo e também a capacidade de inovação do grupo de comunicação, ao investir na transformação digital que a realidade exige.
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a sessão buscou reconhecer o pioneirismo do jornalista e radialista Januário Carneiro, que, a partir da paixão pelo rádio, conseguiu criar "um conglomerado de comunicações de maior alcance e prestígio no Brasil". Como exemplos de pioneirismo e inovação do grupo, Pacheco citou o investimento da emissora nas primeiras transmissões de eventos esportivos na década de 50, o que acabou se transformando na sua grande marca. Para ele, é através dessa atualização constante que a Rádio Itatiaia segue o caminho para ampliar seu alcance e cumplicidade com o ouvinte.
Além de ser a mais escutada em Minas Gerais, a Itatiaia é a única emissora mineira a aparecer entre as dez mais ouvidas do Brasil, tendo chegado a ser a mais ouvida em todo o país em janeiro deste ano, ao completar os 70 anos, quando atingiu a marca de 1,14 milhão de ouvintes nas plataformas digitais e quase 2 milhões de pessoas sintonizadas no rádio, afirmou Pacheco, ao compartilhar que tentou ingressar no quadro de profissionais da Itatiaia aos 18 anos, sem sucesso.
O presidente do Conselho de Administração da Rádio Itatiaia, Rubens Menin, se emocionou com a homenagem do Senado pelos 70 anos da emissora e reafirmou o compromisso de continuar com o jornalismo ético, baseado na prestação de serviço. Menin, que participou da cerimônia no Congresso ao lado de toda a diretoria, destacou a relevância da Itatiaia no cenário estadual e nacional. "Como a Itatiaia é respeitada, né? Como a Itatiaia é responsável pelo trabalho que ela faz em termos de jornalismo, em termos de esporte e isso com ética jornalística. Isso não tem preço. Então, ficou muito claro aqui que o trabalho da Itatiaia é importante para a nossa nação e para o nosso Estado. E a gente tem mais obrigação, um peso maior nas costas de levar isso para diante cada vez mais, tendo esse padrão de qualidade que a gente quer", ressaltou Menin, recordando que é ouvinte da emissora desde criança.
Fundada em 20 de janeiro de 1952, na cidade de Nova Lima, a Rádio Itatiaia possui atualmente sua sede em Belo Horizonte e chega a mais de 700 dos 853 municípios de Minas Gerais. Na avaliação dos senadores Alexandre Silveira (PSD-MG) e Carlos Viana (PL-MG), a emissora é para os mineiros uma marca, assim "como o pão de queijo" e as belezas naturais que fazem o estado ser reconhecido nacionalmente. Para eles, não é possível falar do grupo de comunicação sem destacar as transmissões emocionantes do esporte, principalmente do futebol, da prestação de serviço e informação de qualidade.
"É uma rádio que marcou muito pela liberdade que nós sempre tivemos de falar o que pensamos, responsavelmente, como jornalistas, pela diversidade de opiniões que a rádio permitiu e que é a grande razão da audiência espetacular que a rádio teve durante toda essa história em Minas Gerais", reconheceu Carlos Viana, que por 12 anos trabalhou como jornalista da emissora.
O senador Guaracy Silveira (Avante-TO), que já foi caminhoneiro, disse que por muitas vezes sua "companheira de viagem" era a programação da emissora. Na sua visão, mais do que patrimônio de Minas Gerais, a Rádio Itatiaia é "do povo brasileiro". Já o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) declarou que, "assim como o futebol, a Itatiaia faz parte dos corações dos brasileiros".
"Nós precisamos, cada vez mais, de rádios Itatiaias pelo Brasil. O trabalho de vocês repercute muito no Ceará, repercute muito, como o senador Guaracy colocou, no Brasil inteiro, levando a cultura da paz, a cultura da vida, a cultura da harmonia e da verdade" acrescentou Girão.