Revista Encontro

BLOG DO SANTO AGOSTINHO

"O colostro existencial", por Aleluia Heringer Lisboa

Blog do Colégio Santo Agostinho
- Foto: Reprodução
Aleluia Heringer Lisboa é diretora de Educação, Relações Institucionais e ASG do Colégio Santo Agostinho

Denomina-se colostro o leite produzido pela mãe logo após o parto. Geralmente, o bebê se alimenta dele em torno de três a cinco dias, sendo substituído pelo leite maduro depois desse período. Ele é espesso, amarelado e rico em anticorpos. Oferece ao recém-nascido a cobertura e proteção ao seu sistema imunológico ainda vulnerável.

Junto com o leite materno, vem do núcleo familiar a linguagem com o seu tom, alto ou baixo, e repertório rico ou pobre. As feições dos mais chegados apontam para um acolhedor bem-vindo(a) ou rejeição. É da casa que vêm os sons, cheiros, sabores, amores e dissabores. Nesse aconchego, valores e cultura são apresentados, criticados e vividos. Na convivência do dia a dia, como uma membrana celular, dá-se contorno e filtra-se para que nutrientes entrem e que resíduos saiam.

A família, com o passar dos anos, segue proporcionando aos filhos essa capacidade de autorregular as trocas com o ambiente.
Há nessa interação elementos básicos de avaliação, análise, crítica e posicionamento daquilo que se vê, lê, ouve e sente. Esse colostro existencial dará àquele que chega régua e compasso para seguir em frente e se encontrar na vida com outras réguas e outros compassos. Continue lendo no blog do Colégio Santo Agostinho.
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