A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou uma redução de 10,3% no número de reclamações de usuários de serviços de telecomunicações de agosto para setembro deste ano. Segundo a agência, foram registradas em setembro 224,9 mil queixas, representando uma queda de 25,7 mil registros em relação ao apurado em agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a redução foi e 14,3%, ou 37,5 mil reclamações a menos.
Entretanto, a agência destaca que nos últimos 12 meses, dos principais serviços prestados nessa área, apenas a telefonia móvel, fixa e TV por assinatura tiveram redução no número de queixas.
"A telefonia móvel registrou menos 27,6 mil reclamações (21,5%); a telefonia fixa menos 7,5 mil (12,6%); e a TV por assinatura menos cino mil (14,5%). O serviço de banda larga fixa apresentou aumento de 2,6 mil reclamações (6,3%) entre setembro de 2017 e setembro de 2018", informa a Anatel em nota enviada à imprensa.
Segundo a agência reguladora, no mês passado, as principais queixas foram em relação a cobrança de tarifas e qualidade de serviços. Entre os usuários que reclamaram do serviço de telefonia móvel pós-paga, 33,7 mil fizeram queixas sobre cobrança, o que representa 46,7% do total. Pouco mais de sete mil (9,8%) reclamaram da qualidade e funcionamento dos serviços; e sete mil (9,7%), pediram cancelamento.
Na modalidade pré-paga, as reclamações sobre créditos foram 37% do total, atingindo 10,6 mil queixas; ofertas, bônus e promoções vem em seguida com 5,2 mil (18%) das reclamações; e 3,9 mil (13,6%), qualidade e funcionamento.
A telefonia fixa teve 22,2 mil (42,8%) reclamações de cobrança; 8,7 mil (16,8%) de qualidade e funcionamento; e 5,6 mil (10,7%) sobre cancelamento.
No mesmo período, o serviço de banda larga fixa registrou 15,7 mil reclamações divididas em qualidade e funcionamento (36,5%); 13,1 mil (30,4%) de cobrança; e 3,7 mil (8,6%), cancelamento.
A TV por assinatura registrou em setembro deste ano 14,9 mil queixas motivadas por cobrança (50,8%); 3,2 mil (10,8%), cancelamento; e 2,8 mil (9,5%), ofertas, bônus e promoções.
(com Agência Brasil)