Apesar de nãos er algo comu, muita gente tem fobia de aves (ornitofobia), especialmente de galináceos. Esse público não deve ter gostado da informação divulgada pela Agência Estado sobre uma galinha da raça índio, com nada menos que 1,04 m de altura, que foi vendida por R$ 74 mil num leilão na cidade de Jaguariúna, no interior de São Paulo.
A Betina da Diamante foi considerada recordista de valor para fêmeas da raça índio gigante. "Recebemos a confirmação de que é a franga mais valorizada na história da raça", comenta Haroldo Poliselli, dono da ave, à Egência Estado. A galinha "gigante" é filha de outro recordista, o galo Voodoo da Diamante, que mede 1,26 m, a maior altura já alcançada por um galo índio.
O comprador do animal de R$ 74 mil foi o criador Ademir Melauro, de Franca (SP). "É difícil conseguir aves grandes, e o acesso a essa genética exige alto investimento, por isso é uma franga preciosa", diz o paulista à agência de notícias. Ele pretende fazer o cruzamento da Betina com seu galo Mezenga, de 1,18 m. "Espero obter aves ainda mais imponentes, que é o que os aficionados estão buscando hoje. O mercado para essas aves está em crescimento", comenta Melauro.
Para quem não sabe, as aves da raça índio gigante são resultado do cruzamento entre galos de rinha com galinhas caipiras. O termo "gigante" é usado para o animal que mede mais de um metro de altura e que pesa cerca de 4,5 kg, no caso dos machos, e de 85 cm e 3 kg para as fêmeas, segundo informação da Associação Brasileira de Criadores de Índio Gigante (Abracig). Além do porte altivo e avantajado, que atrai o interesse de criadores, as aves dessa raça são consideradas dóceis.
(com Agência Estado)