Estado de Minas POLÊMICA

Pichação em tom de ameaça aparece em banheiro da UnB

Texto faz referência ao massacre de Columbine, nos EUA


postado em 18/10/2018 15:40 / atualizado em 18/10/2018 15:03

Aluno da Universidade de Brasília (UnB) compartilhou nas redes sociais uma pichação em tom de ameaça que associa o massacre de Columbine à eleição de Bolsonaro(foto: Twitter/Reprodução)
Aluno da Universidade de Brasília (UnB) compartilhou nas redes sociais uma pichação em tom de ameaça que associa o massacre de Columbine à eleição de Bolsonaro (foto: Twitter/Reprodução)

Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) encontraram uma pichação em tom de ameaça na instituição. O texto propõe um massacre armado na instituição "se o Bolsonaro for eleito". A frase foi escrita na porta de um banheiro e faz referência ao tiroteio ocorrido na escola Columbine, que fica no Colorado, nos Estados Unidos. Em 1999, dois adolescentes armados invadiram o local e atiraram contra alunos, professores e funcionários, assassinando 13 pessoas e ferindo 21.

A foto da pichação foi divulgada por um aluno em suas redes sociais, na última quinta, dia 11 de outubro. Ele se disse assustado e com medo do que leu. A postagem chegou ao conhecimento da UnB, que respondeu na conta oficial do Twitter dizendo que "repudia atos de vandalismo como esse, especialmente pelo seu conteúdo ameaçador à comunidade universitária".

Ainda segundo a universidade, o caso será analisado pela administração superior, que soube da pichação por meio da foto postada nas mídias sociais. A UnB também informou que a imagem foi reportada à Polícia Federal (PF) para investigação.

Massacre de Columbine

O ataque armado aconteceu no dia 20 de abril de 1999, quando dois alunos da escola Columbine concretizaram um plano que planejavam detalhadamente. Dylan Klebold e Eric Harris colocaram bombas na cafeteria e foram para fora da instituição, onde iriam disparar em quem corresse após a explosão.

As bombas acabaram não explodindo, e os dois decidiram entrar na escola atirando aleatoriamente. Ao todo, 13 pessoas foram assassinadas e 21 ficaram feridas, entre quem circulava na escola e paramédicos e policiais que chegavam para atender a ocorrência, que durou mais de uma hora. Após serem cercados, os adolescentes se mataram.

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