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Saúde

Governo alerta para o câncer de boca

Doença deve causar quase 15 mil vítimas no Brasil em 2018

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- Foto: Pixabay

Aproveitando a celebração da Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, que começa nesta segunda, dia 5 de novembro, e segue até a próxima sexta (9), o Ministério da Saúde alerta para hábitos simples e saudáveis, como a devida higienização bucal, não beber e não fumar, que podem ajudar a reduzir a incidência da doença. Dados divulgados pela pasta revelam que esse tipo de tumor está mais presente entre homens e que 70% dos casos são diagnosticados em indivíduos com mais de 50 anos.

De acordo com o ministério, o câncer de boca afeta os lábios e o interior da cavidade oral. A estimativa de novos casos da doença para 2018, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 14,7 mil, sendo 11,2 mil em homens e 3,5 mil em mulheres.

"Atitudes simples como abstenção de fumo e bebidas alcoólicas, dieta rica em alimentos saudáveis e boa higiene oral diminuem as chances de desenvolver a maioria das doenças malignas, inclusive os tumores na boca, que são os mais comuns tipos de câncer de cabeça e pescoço no Brasil", informa o Ministério da Saúde no comunicado enviado à imprensa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a prevenção pode ajudar a reduzir a incidência desse tumor em até 25% até 2025.

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sinais do câncer de boca a serem observados são:


Nos casos mais avançados, de acordo com a pasta, observam-se os seguintes sintomas:


Detecção precoce

Diante de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, a orientação do ministério é procurar um profissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o diagnóstico precoce do câncer de boca, já que permite identificar lesões suspeitas.

Pessoas com maior risco para desenvolver câncer de boca (fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas), segundo o ministério, devem ter cuidado redobrado.

Tratamento

Se diagnosticados no início e tratados da maneira adequada, a maioria dos casos desse tipo de tumor (80% deles) tem cura. Geralmente, o tratamento envolve cirurgia oncológica e/ou radioterapia e depende da avaliação médica.

Os dois tipos de tratamento podem ser usados de forma isolada ou associada. Ambas as técnicas, de acordo com o Ministério da Saúde, têm bons resultados em lesões iniciais e a indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais que possam ser provocadas pelo tratamento.

(com Agência Brasil).