Após ser atacada por um cachorro de médio porte, que foi adotado há 10 dias pela 30ª Delegacia de Polícia (DP) de São Sebastião, no Distrito Federal (DF), uma policial civil, para se defender, deu um tiro no animal. Apesar da situação ser considerada autodefesa, segundo informações da delegada Bruna Eiras, os internautas não perdoaram a atitude da agente. Moradores da cidade compartilharam mensagens de indignação nas redes sociais, divulgando outros relatos.
De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), o animal costumava se abrigar na frente da delegacia e recebia ração e água dos policiais. Mas por volta de 19h15 da noite da última quarta, dia 23 de janeiro, ele mordeu o braço da policial quando ela conversava com dois colegas.
"A mordida provocou uma lesão profunda. Uma das pessoas que estava com ela chutou o cachorro para que ele parasse de atacar. No primeiro momento, o animal soltou, porém, tornou a atacar. Então ela atirou para que cessasse o ataque. A agente de polícia e sua colega agiram em excludente de ilicitude, para resguardar a integridade da policial atacada", informa a Divicom em nota enviada ao jornal Correio Braziliense.
Num grupo do aplicativo WhatsApp, criado por moradores de São Sebastião, uma mulher relatou o contrário e instigou uma série de comentários.
Entre as reações, os moradores se dividiram entre quem se indignou e quem confiou no relato da policial. Ainda na nota, a Polícia Civil do DF informa que o animal foi levado para uma clínica veterinária e passa bem, "porém está em observação para que se verifique se está acometido de alguma zoonose".
Ainda segundo a corporação, a saúde da agente de polícia preocupa. "A agente foi até o hospital Brasília, para que recebesse pronto-atendimento. De acordo com o relatado pelo médico, a mordida foi profunda e risco de infecção é alto", diz a nota..