Em comunicado enviado à imprensa na última quarta, dia 2 de janeiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que durante o feriado prolongado de Ano Novo houve queda de 30% no número de acidentes e de 20% no número de mortes nas estradas federais do país. O resultado mantém uma tendência registrada pela PRF nos últimos anos. No entanto, houve aumento nas autuações relacionadas a condutas consideradas perigosas, como casos do embriaguez ao volante e ultrapassagens indevidas.
Durante a operação Ano Novo, que ocorreu entre 28 de dezembro e 1º de janeiro, foram registrados 880 acidentes. No mesmo período do ano anterior foram 1.264. O número de feridos também caiu, variando de 1.310 para 1.201, o que representa uma queda de 8%.
Também foi registrada redução no número de mortes em acidentes nas rodovias federais no período. Na mesma operação do ano passado, ocorreram 87 mortes, enquanto neste ano o total de mortos chegou a 70.
Infrações
A PRF informa que houve o registro de aumento no número de infrações nas rodovias federais. Segundo a corporação, o crescimento chegou a 107% nos flagrantes de embriaguez ao volante.
Conforme o balanço, este ano, 1.327 motoristas foram autuados por dirigir alcoolizados, ante 640 que cometeram a infração em 2017. No total, 56.181 testes de etilômetro (bafômetro) foram aplicados.
Outra taxa que, este ano, teve maior incidência foi a relativa à falta do cinto de segurança. Do ano passado para cá, o total passou de 2.133 para 5.301 notificações, um salto de 149%.
No período da ação, os policiais rodoviários autuaram 856 motociclistas que transitavam sem capacete nas rodovias. Em 2017, foram 329, quantidade 160% menor.
Ao todo, 1.038 motoristas foram advertidos por transportar crianças sem cadeirinha ou outros equipamentos adequados, soma 180% maior do que a observada durante o Réveillon do ano passado. Naquela época, os agentes policiais reportaram 371 ocorrências.
Apesar dos registros de acidente terem diminuído, as ultrapassagens irregulares se multiplicaram. Segundo o levantamento, em 2017 houve 4.492 casos, ante 7.156 ocorrências mais recentes, que representam um acréscimo de 59% no indicador.
(com Agência Brasil)