A escola estadual Pandiá Calógeras, no bairro Santo Agostinho, região centro-sul de Belo Horizonte, acaba de receber uma microusina de energia solar. A iniciativa é do governo de Minas Gerais, por meio da Cemig. Segundo o executivo mineiro, a ideia é levar a eficiência energética para 600 escolas públicas em todo o estado – investimento de R$ 12,3 milhões. Além da substituição do sistema de iluminação por LED, serão instaladas 100 microusinas fotovoltaicas, informa a Agência Minas.
Por meio do programa Energia Inteligente, a Cemig e prevê a instalação de mais 99 usinas em escolas públicas estaduais da região metropolitana de BH até o final de 2020. De acordo com Neander Lima, analista de Eficiência Energética da Cemig, citado pela agência estatal de notícias, o período de geração da usina solar fotovoltaica instalada na instituição de ensino pode se estender em até 12 horas por dia. "A potência total instalada de cada usina é de cinco quilowatts-pico (kWp) e foi pensada em função do espaço disponível nos telhados das escolas públicas que serão contempladas", afirma o especialista.
A escola Pandiá Calógeras deve ter uma economia de energia elétrica de até 56%.
De acordo com a Agência Minas, as iniciativas de modernização da iluminação em escolas foram iniciadas em 2017 e, até o momento, já atenderam 154 escolas públicas e Escolas Família Agrícola, instituições rurais comunitárias. Até 2020, a Cemig prevê o atendimento de outras 600 escolas que serão contempladas com a troca de lâmpadas de alto consumo por outras de LED.
Segundo Neander Lima, na primeira fase dessa ação, a implantação de lâmpadas com tecnologia LED nas escolas sinalizou ganhos significativos não só para a redução da demanda de energia como no desenvolvimento escolar dos alunos. "Isso porque a qualidade da iluminação traz impactos diretos na concentração e no foco dos alunos, conforme relatos recebidos dos profissionais de educação e próprios estudantes", comenta o analista à Agência Minas.
(com Agência Minas)