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Pesquisa associa flexão à redução de problemas cardíacos

Fazer mais de 40 desse exercício geraria efeito protetor


postado em 19/02/2019 10:27 / atualizado em 19/02/2019 10:37

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

As flexões de braço são um ótimo exercício para esculpir os músculos dos ombros, os tríceps e os peitorais, mas, além disso, elas também podem "prolongar a vida". Segundo um estudo publicado no periódico científico JAMA Network Open no dia 15 de fevereiro, homens que conseguem fazer mais de 40 flexões consecutivas têm um risco 96% menor de doenças cardíacas do que aqueles que não chegam a 10 exercícios. A informação foi divulgada pela revista americana Men's Health.

"Surpreendentemente, a capacidade de fazer flexão foi muito mais associada ao risco de doença cardiovascular do que os testes na esteira ergométrica. Nossas descobertas fornecem evidências de que a capacidade de flexão pode ser um método fácil, sem custo, para ajudar a reduzir o risco de doença cardiovascular", comenta o pesquisador Justin Yang, da T. H. Chan Escola de Saúde Pública, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, um dos autores do estudo, em comunicado enviado à imprensa.

Foram analisados os registros de saúde de 1.104 bombeiros do sexo masculino, que não eram sedentários, e com idades variando de 21 a 66 anos. Durante os 10 anos de estudo, 37 dos voluntários desenvolveram algum tipo de doença cardíaca. "Todos eles, menos um, conseguiram completar ao menos 40 flexões de braço", diz trecho do artigo recém publicado.

Os cientistas avaliaram a contagem de flexões e os exercícios feitos em esteira ergométrica nos 10 anos da pesquisa. Os voluntários realizaram exames físicos anuais e preencheram questionários de saúde.

"Participantes capazes de completar mais de 40 flexões foram associados a um risco significativamente menor de eventos cardiovasculares em comparação com aqueles que completaram menos de 10 flexões. Participantes capazes de realizar 11 ou mais no início do estudo reduziram significativamente o risco cardiovascular", afirma o estudo, citado pela Men's Health.

Os autores da pesquisa lembram que os resultados podem não ser válidos para o restante da população e mais pesquisas são necessárias para ver se os benefícios também ocorrem nas mulheres e em homens de outras idades.

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