Virgínia Soares graduou-se em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e cursou mestrado e doutorado na Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo, na França. Após o período no país-sede da Academia, ela retornou ao Brasil e atuou como professora na UFPB. Em 1999, ingressou como docente na UFMG, onde se aposentou no ano passado. Ela ainda trabalha como professora voluntária. Ao longo de sua carreira, Virgínia também foi professora visitante na Universidade de British Columbia, no Canadá, e na Universidade de Vermont, nos Estados Unidos.
"Ao longo de toda a minha carreira, sempre pesquisei em colaboração com cientistas e instituições francesas, visto que parte da minha formação foi lá. Fiquei muito surpresa com a nomeação para a academia, porque eu levo minha carreira de cientista muito a sério e me preocupo com a qualidade dos trabalhos que publico. É um reconhecimento aos anos dedicados à ciência, um reconhecimento internacional da minha pesquisa", relata, emocionada.
Em 2009, uma das frentes de pesquisa desenvolvida sob a coordenação da professora Virgínia Lemos foi abordada em matéria publicada no Boletim UFMG. À época, ela investigava as propriedades vasodilatadora e anti-hipertensiva da mangabeira (Hancornia speciosa) em testes realizados no Laboratório de Farmacologia e Fisiologia Cardiovascular.
Academia Francesa de Ciências Farmacêuticas
A Academia Francesa de Ciências Farmacêuticas atua com foco em políticas de ciência e de controle de produção de medicamentos. Ela também desenvolve atividades relacionadas à assistência de pacientes, trabalhando em parceria com a Academia Francesa de Medicina. Outras informações sobre a instituição estão em seu website.