Revista Encontro

Conhecimento

Qual seria o QI de um gênio?

Quoeficiente de Inteligência ainda recebe muitas críticas

João Paulo Martins
- Foto: Pixabay

Nomes como os dos físicos Albert Einstein e Stephen Hawking são sempre associados a exemplos de pessoas consideradas gênios, com Quoeficiente de Inteligência (QI) muito alto. Mas, até que ponto essa "medição" da capacidade cognitiva de um indivíduo pode ser considerada verdadeira?

Criado no início do século XX pelos psicólogos franceses Théodore Simon e Alfred Binet, o QI, inicialmente, tinha como fundamento ajudar a melhorar o sistema educacional da França por meio da "quantificação" da capacidade de aprendizado de cada estudante de acordo com a faixa etária. Por meio de uma série de perguntas, o Quociente de Inteligência é obtido usando um cálculo simples e o resultado varia de zero a 200. Crianças que obtinham valores acima de 115 eram consideradas com idade mental diferenciada, acima da média.

Atualmente, especialistas acreditam que 68% da população mundial atinja uma pontuação entre 85 e 115 no QI.

Aqui está a escala de classificação do teste:


Apesar de ser muito citado pelas pessoas, esse quoeficiente ainda recebe muitas críticas, especialmente as relacionadas à forma com que são elaboradas as questões. De acordo com a corrente contrária ao QI, os exercícios do teste são puramente lógicos e exploram, na maioria das vezes, apenas as habilidades racionais, o que não corresponde à totalidade da inteligência humana – como subjetividade e a experiência cotidiana.

Ainda assim, é possível treinar o cérebro e aumentar o QI, sabia? Isso foi comprovado por um estudo feito nos Estados Unidos e publicado na revista científica Proceedins of the National Academy of Science. Os cientistas descobriram que a memória de curto prazo pode ser estimulada, influenciando no processo de resolução de testes.

Para quem está interessado em medir o próprio QI, o site IntellisTest permite que o internauta faça o teste clássico de Quoeficiente de Inteligência..