Estado de Minas MERCADO

Estimativa de inflação baixa da casa dos 4%

Segundo Banco Central, IPCA deve ficar em 3,94%


postado em 26/11/2018 10:58 / atualizado em 26/11/2018 11:19

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano caiu pela quinta vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda, dia 26 de novembro, em Brasília (DF), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial medida no país, deve ficar em 3,94% este ano. Na semana passada, a projeção estava em 4,13%.

Para 2019, a projeção da inflação passou de 4,2% para 4,12%. Não houve alteração na estimativa para 2020: 4%. Para 2021, passou de 3,9% para 3,86%.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5% este ano. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%.

Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2020, a meta é 4%, e, para 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.

Em 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 7,75% ao ano. A previsão anterior era de 8%. Para o término de 2020 e 2021, a expectativa segue em 8%.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Do contrário, a redução da taxa de juros faz com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Crescimento econômico

As instituições financeiras ajustaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1,36% para 1,39% em 2018.

Para os próximos três anos, a estimativa segue em 2,5% nos próximos três anos.

Câmbio

A expectativa para a cotação do dólar segue em R$ 3,7 no fim deste ano, e passou R$ 3,76 para R$ 3,78, no término de 2019.

(com Agência Brasil)

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