Estado de Minas MERCADO

Estimativa de inflação oficial volta a cair

Projeção do IPCA para 2018 é de 4,23%, diz Banco Central


postado em 12/11/2018 09:45 / atualizado em 12/11/2018 10:03

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano caiu pela terceira vez seguida. De acordo com pesquisa feito pelo Banco Central (BC) e divulgada nesta segunda, dia 12 de novembro, em Brasília (DF), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,23% em 2018. Na semana passada, a projeção estava em 4,4%.

Para 2019, a projeção da inflação foi ajustada de 4,22% para 4,21%. Não houve alteração na estimativa para 2020: 4%. Para 2021, passou de 3,97% para 3,95%.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é de 4,5% este ano. A meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Já para 2020, a meta é de 4% e para 2021, de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

Segundo o mercado financeiro, a taxa deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.

Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano e permanecendo nesse patamar em 2020 e 2021.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Do contrário, a redução da taxa faz com que o crédito fique mais barato, incentivando a produção e o consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

PIB

As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 1,36% em 2018, e em 2,5% nos próximos três anos.

Câmbio

A expectativa para a cotação do dólar segue em R$ 3,7 no fim deste ano, e passou de R$ 3,8 para R$ 3,76 no término de 2019.

(com Agência Brasil)

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