Estado de Minas MERCADO

Expectativa para a inflação de 2018 volta a cair

Segundo o Banco Central, taxa deve ficar em 4,13%


postado em 19/11/2018 10:50 / atualizado em 19/11/2018 11:14

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano caiu pela quarta vez seguida. De acordo com pesquisa semanal do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda, dia 19 de novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,13%. Na semana passada, a projeção estava em 4,23%.

Para 2019, a projeção da inflação foi ajustada de 4,21% para 4,2%. Não houve alteração na estimativa para 2020, que é de 4%. Para 2021, passou de 3,95% para 3,9%.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é de 4,5% este ano. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Já para 2020, a meta é de 4% e para 2021, de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Taxa básica de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

Para o mercado financeiro, a taxa deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.

Em 2019, a expectativa é de aumento dos juros, terminando o período em 8% ao ano e permanecendo nesse patamar em 2020 e 2021.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Do contrário, quando há redução dos juros, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa Selix, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

PIB e dólar

As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 1,36% em 2018, e em 2,5% nos próximos três anos.

A expectativa para a cotação do dólar segue em R$ 3,7 no fim deste ano, e em R$ 3,76, no término de 2019.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação