Estado de Minas LEVANTAMENTO

Maioria dos brasileiros deve gastar com presentes no Natal

Serão injetados R$ 53,5 bilhões na economia, diz SPC Brasil


postado em 09/11/2018 08:55 / atualizado em 09/11/2018 09:11

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) indica que o Natal deste ano deve injetar cerca R$ 53,5 bilhões na economia do país. Com isso, as projeções permanecem no mesmo patamar do ano passado.

O levantamento aponta que 72% dos brasileiros planejam comprar presentes para terceiros no Natal, o que representa 110,1 milhões de consumidores. Entre os que não vão presentear (9%), os motivos se dividem entre falta de importância ao feriado (26%); falta de emprego (17%); ou falta de dinheiro. Os que ainda não decidiram representam 19% dos entrevistados.

Os consumidores ouvidos na pesquisa devem comprar, em média, de quatro a cinco presentes, gastando o valor médio de R$ 115,9. O índice também revela que o número dos que pretendem desembolsar entre R$ 100 e R$ 200 com presentes cresceu na comparação com 2017, passando de 10% para 16%, e que um terço desse percentual está na faixa acima dos 55 anos.

Entre os que compraram presentes em 2017, quase um terço (27%) afirma que irá gastar um valor superior este ano – enquanto 30% planejam gastar a mesma quantia e 22%, menos. Considerando os que vão gastar mais, 29% planejam adquirir um presente melhor, enquanto 25% reclamam do aumento dos preços. Há ainda quem economizou ao longo do ano (22%).

Dos consumidores que vão diminuir gastos, a principal razão deve-se à situação financeira ruim (34%). As outras razões dividem-se entre economia (30%), outras prioridades (14%) e desemprego (12%).

Compras virtuais

Quanto ao local escolhido para as compras de Natal, este ano as lojas de departamento dividem a preferência dos consumidores (42%) com as lojas online (40%) – 75% desses consumidores virtuais farão, pelo menos, metade de suas compras por meio deste canal. Na sequência aparecem os shopping centers (34%) e o comércio de rua (30%).

Para o SPC, o aumento na quantidade de consumidores que usam a rede para compras, o fazem principalmente pela comodidade e praticidade, além da possibilidade de comparar preços e encontrar uma diversidade de produtos disponíveis.

(com Agência Brasil)

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação