Os dois indicadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) que medem o comportamento do mercado de trabalho brasileiro apresentaram piora de setembro para outubro.
O Indicador Antecedente de Emprego recuou 0,2 e atingiu 90,8 pontos em uma escala de zero a 200 pontos.
O índice tenta antecipar tendências do mercado de trabalho com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços.
Segundo a FGV, em nota enviada à imprensa, o recuo do indicador mostra uma reversão do otimismo quanto ao dinamismo da atividade econômica que teve desempenho abaixo do esperado em 2018. Além disso, há incertezas em relação ao crescimento em 2019.
Por sua vez, o Indicador Coincidente de Desemprego, calculado com base na percepção dos consumidores sobre o nível de desemprego no país, aumentou 2,6 pontos e chegou a 100,2 pontos (em uma escala de zero a 200 pontos em que quanto maior a pontuação, mais negativa é a situação).
De acordo com a FGV, a piora do segundo índice mostra um mercado de trabalho ainda bastante difícil para o trabalhador porque o recuo suave das taxas de desemprego ainda não foi suficiente para fazer com que o trabalhador sinta uma melhora.
(com Agência Brasil).