De acordo com um levantamento divulgado nesta quarta, dia 2 de janeiro, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), as principais metas financeiras do brasileiro para 2019 são juntar dinheiro para pagar dívidas.
A pesquisa aponta que 51% dos entrevistados pretendem economizar em 2019 e 37% querem "sair do vermelho". Sete em cada 10 entrevistados (72%) dizem estar otimistas com a economia em 2019 e que a vida financeira será melhor; enquanto 8% revelam pessimismo, dizendo que a economia vai piorar.
"À medida em que o novo governo anuncia seus projetos para o país, aumenta o clima de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a partir do segundo semestre", comenta José César da Costa, presidente da CNDL, em comunicado enviado à imprensa.
Entre os otimistas, as perspectivas para este ano são manter os pagamentos das contas em dia (69%); fazer reserva financeira (59%); e realizar algum sonho de consumo (57%).
Foram entrevistadas 702 pessoas acima de 18 anos entre os dias 27 de novembro e 10 de dezembro de 2018, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras.
Crise
Seis em cada 10 entrevistados (58%) pela CNDL e pelo SPC Brasil acreditam que os efeitos da crise terão impacto ainda neste ano. Para evitar os efeitos no cotidiano, os entrevistados dizem que pretendem organizar ou controlar mais as contas da casa (51%); pesquisar mais os preços (50%); aumentar a renda com trabalho extra e bicos (44%); e evitar o uso do cartão de crédito (44%).
Temores
Entre os principais temores apontados pelo levantamento e que dizem respeito ao ano que começa estão: não conseguir pagar as contas (61%); não guardar dinheiro (45%); abrir mão de determinados confortos no dia a dia (34%); não obter um emprego (28%); e perder o emprego (20%).
"Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da crise, a possibilidade de crescimento da economia impõe novos desafios para o sucesso de projetos pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de controlar o orçamento, planejar e poupar", afirma Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil, no mesmo comunicado.
(com Agência Brasil).