De acordo com Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, citado pela emissora estatal alemã Deutsche Welle, os números de 2018 refletem uma tendência já observada de aumento da informalidade em contraste com a queda na desocupação.
A taxa de brasileiros ocupados subiu 1,2 milhão e alcançou 91,9 milhões de pessoas. A fila de desemprego reduziu 398 mil pessoas, e a desocupação média no ano recuou para 12,8 milhões, uma queda de 3%.
Como mostra o IBGE, a queda no desemprego foi puxada pela informalidade, pois o número de empregados no setor privado com carteira assinada diminuiu em 1,2% em 2018, atingindo 32,9 milhões de pessoas, enquanto que o de empregados sem carteira assinada subiu 482 mil, chegando a 11,2 milhões.
A quantidade de trabalhadores autônomos também subiu, com o aumento de 657 mil pessoas (2,9%), totalizando 23,3 milhões de pessoas. Ou seja, os trabalhadores sem carteira e autônomos superaram o número de empregados com carteira assinada no setor privado.
Já o trabalho doméstico em 2018 era realziado por 6,2 milhões de pessoas. Menos de um terço delas com carteira assinada.
(com Deutsche Welle).