Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta. dia 28 de fevereiro, o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou 2018 com crescimento de 1,1% em relação a 2017, na série com ajuste sazonal. É o segundo crescimento consecutivo do PIB, que soma R$ 6,8 trilhões. Os dados fazem parte das contas trimestrais para o 4º trimestre de 2018.
O PIB também fechou 2017 com expansão de 1,1%, mas nos dois anos anteriores havia registrado queda: 3,3% em 2016 e 3,5% em 2015.
Os destaques do ano passado, segundo o IBGE, foram os setores de serviços, com crescimento de 1,3% (o maior), da indústria (0,6%) e da agropecuária (0,1%).
O PIB per capita variou 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018. Já a taxa de investimento em 2018 foi de 15,8% do PIB, abaixo do observado em 2017 (15%), enquanto a taxa de poupança foi de 14,5% (ante 14,3% em 2017).
Consumo das famílias
Outro dado que reforça a melhora nas condições da economia do país diz respeito à despesa de consumo das famílias, que cresceu 1,9% em relação a 2017. "[Comportamento] explicado por fatores como comportamento dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo do ano", diz o IBGE em comunicado enviado à imprensa. A despesa do consumo do governo ficou estável.
Para o crescimento de 1,1% do PIB foram importantes os dados relativos ao valor adicionado a preços básicos, que fechou com expansão de 1,1%, em R$ 5,8 trilhões; e dos impostos sobre produtos líquidos e subsídios, com alta de 1,4% (R$ 994,5 bilhões).
No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 4,1%, enquanto as importações de bens e serviços avançaram 8,5%.
(com Agência Brasil)