Revista Encontro

CULTURA

Samba é oficializado como Patrimônio Cultural de Belo Horizonte

O trabalho de pesquisa investigou os vários modos de fazer Samba da capital mineira, além de sua história, influências e tradições

Da redação (com informações da PBH)
- Foto: PBH/Divulgação
O samba foi declarado Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. Neste sábado, o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (CDPCBH) analisou o Inventário Participativo e Dossiê de Registro do Samba, por sua importância cultural e histórica. Este reconhecimento representa a valorização da cultura do Samba que faz parte da identidade de Belo Horizonte. O trabalho de pesquisa investigou os vários modos de fazer Samba da capital mineira, além de sua história, influências e tradições.
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Para a Secretária Municipal de Cultura, Eliane Parreiras, presidente do CDPCBH, o Samba é a expressão mais pura da cultura do nosso país e da ancestralidade do nosso povo. "Valorizar e fortalecer o Samba é reconhecer a importância da diversidade e da herança cultural afro-brasileira na construção da nossa cidade. O Samba é presença constante, exemplo disso é a Lagoinha, considerada o reduto do samba na capital, local onde se originaram diversos grupos, compositores e blocos de carnaval. O Samba é, inegavelmente, a nossa raiz cultural", comemora.
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Bernardo Correia, Presidente da Fundação Municipal de Cultura, destaca que a produção do inventário contou com a participação de grupos e coletivos culturais que têm forte envolvimento com o samba na cidade. "O Inventário do Samba de Belo Horizonte foi construído de maneira colaborativa. Foi um estudo conduzido pelo Poder Público e protagonizado por mestres e mestras do samba da cidade, além do Coletivo de Sambistas Mestre Conga. Exaltar esta arte é fundamental para reforçarmos que a cultura afro-brasileira está presente na nossa identidade", ressalta.

O documento foi elaborado a partir de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Cultura e Universidade Federal de Minas Gerais/Projeto República: Núcleo de Pesquisa, Documentação e Memória. O estudo foi protagonizado por Mestres e Mestras do samba e pelo Coletivo de Sambistas Mestre Conga, um movimento social criado em agosto de 2020 com o objetivo de organizar ações e projetos relacionados ao samba de Minas Gerais.
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