O piloto mineiro Sérgio Sette Câmara, de 20 anos, está a um passo da Fórmula 1. Atualmente, ele disputa o campeonato mundial da Fórmula 2, principal categoria de acesso à F1, pela equipe Carlin, e deve se tornar terceiro piloto da equipe inglesa McLaren em 2019, de acordo com informações obtidas pelo portal Globo Esporte.
Segundo o site de notícias esportivas da Globo, o acordo entre o jovem piloto e a McLaren está praticamente acertado e o anúncio oficial deve acontecer no final de semana do Grande Prêmio (GP) do Brasil de Fórmula 1, que será realizado nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no circuito de Interlagos, em São Paulo (SP).
A assessoria de imprensa de Sérgio Sette Câmara confirmou à reportagem da Encontro que "existem negociações em andamento" com a equipe inglesa, porém, "ainda não há nada confirmado".
No momento, o piloto mineiro é o 6º colocado no mundial de Fórmula 2, com 164 pontos, 33 a menos que seu companheiro de equipe, o inglês Lando Norris, que é o 3º colocado no campeonato e já garantiu vaga de piloto principal na McLaren em 2019, ao lado do já experiente espanhol Carlos Sainz Jr. Ou seja, tudo indica que Sette Câmara e Norris seguirão companheiros no ano que vem.
Outro piloto da Fórmula 2 que foi promovido à Fórmula 1 em 2019 é o atual líder da categoria de acesso, o também inglês George Russel, que deve pilotar na equipe Williams.
Vale lembrar que a McLaren é considerada uma das principais equipes da F1 em toda a história da categoria. São 12 títulos do mundial de pilotos, sendo o ultimo conquistado em 2008 com Lewis Hamilton ao volante. Entretanto, a equipe vive seu pior momento, sem conseguir sequer uma vitória nos últimos seis anos – a última foi em 2012, no GP do Brasil, com o Jenson Button.
Por ironia do destino, a crise na equipe inglesa pode favorecer Sérgio Sette Câmara, já que ele possui patrocinadores com grande poder financeiro. É sabido que dinheiro é um fator primordial na Fórmula 1. Entre os patrocínios do piloto mineiro estão as estatais Gasmig e Cemig; a siderúrgica Usiminas; o banco BMG; e a construtora MRV. Além disso, ele pode ter o apoio do ex-piloto brasileiro Gil de Ferran, que ocupa o cargo de diretor esportivo na equipe.
Essa não será a primeira vez que a McLaren recebe pilotos brasileiros.