O nome sorvebol é uma brincadeira lúdica com os equipamentos usados pelo esporte. "A bola em cima do cone lembra a aparência de um sorvete de casquinha", diz o Cláudio Mendes, que, além de lecionar, é presidente da Confederação Brasileira de Sorvebol. Ele afirma ter desenvolvido e estudado movimentos e regras durante seis meses, antes de chegar ao formato final.
Três anos depois, o esporte começou a se espalhar por Belo Horizonte. Em 2006, Cláudio Mendes realizou o primeiro campeonato de sorvebol, reunindo equipes de 30 escolas da região norte da capital. No ano seguinte, surgiu o BH Open, torneio, desde então, disputado anualmente e que, hoje, possui 200 escolas participantes. "As finais do ano passado foram disputadas no Mineirinho, em meio à greve dos caminhoneiros. Mesmo com os problemas causados pela paralisação, a gente teve um público estimado de cinco mil pessoas, entre jogadores e outros alunos" conta o professor.
A modalidade rompeu barreiras e está de malas prontas para conhecer outros estados. O sorvebol entrou na lista de atividades do prgrama Rua da Gente, promovido pela Prefeitura de São Paulo com o objetivo de levar cultura e lazer para diversos pontos da capital paulista aos finais de semana. "O convite partiu da Secretaria Municipal de Esporte de São Paulo. No final de agosto, tivemos uma reunião com o prefeito Bruno Covas para demonstrar o nosso esporte e ele se mostrou muito animado. Temos a ideia de expandir o sorvebol para as escolas paulistas", revela Cláudio Mendes.
No vídeo abaixo, veja como é uma partida de sorvebol:
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