O time de Fernando Seabra começou a partida deixando o tricolor baiano manter a posse de bola, incomodando na marcação e encontrando espaços para contra atacar. Aos 14 minutos de jogo, após bela jogada individual, Gabriel Veron finalizou de três dedos e abriu o placar.
. Pouco tempo depois do gol, a equipe celeste baixou as linhas e deixou que o adversário rodasse a bola perto da área, principalmente com jogadas de bola aérea. Desta forma, o Esquadrão de Aço encontrou seu gol de empate aos 54 minutos da primeira etapa.
. No início do segundo tempo, a postura do Cruzeiro mudou completamente, para pior. O Cabuloso entrou com uma intensidade muito menor em relação ao Bahia, que ganhava a maior parte dos duelos e dominava o meio campo. A entrada de Éverton Ribeiro foi um fator que influenciou essas situações, permitindo que o tricolor tivesse maior criatividade ofensiva.
. Mais um ponto decisivo para a vergonhosa goleada, foi a expulsão de Marlon aos 24 minutos da segunda etapa. Em dividida com Gilberto, o lateral esquerdo deixou a sola de forma imprudente e levou o cartão vermelho merecidamente. A inconsequente atitude do atleta, mais uma vez, custou caro à equipe azul-celeste, que já não vinha fazendo uma boa partida e se viu obrigada a se adaptar à ausência de um dos 11 jogadores.
. Cada ponto conquistado até esta rodada no campeonato foi fruto de muito trabalho e entrega, virtudes que faltaram ao Cruzeiro na partida diante do Bahia. A Raposa passa por seu pior momento na competição, e uma goleada como essa não pode ser normalizada. Vale destacar que até a abertura da janela de transferências, no próximo dia 10 de julho, quando os reforços poderão estrear, o clube terá mais cinco jogos difíceis e importantes.
O próximo desafio do Cruzeiro será contra o Athletico Paranaense, no Mineirão, na quarta-feira (26 de junho) às 19h. A equipe do Paraná não vive boa fase, mas é fato que será um adversário muito difícil. É indispensável a presença da Nação Azul para empurrar o time durante os 90 minutos.
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