O araticum se destaca pelo tamanho maior. A polpa pode ser rosada ou amarelada e apresenta sabor entre doce e ácido. Os gomos podem ser facilmente retirados. A fruta é rica, principalmente, em vitaminas B1 e B2, importantes para o equilíbrio do sistema nervoso. Ela também é recomendada para a regulação do intestino.
Já a fruta do conde, também é conhecida como pinha, mas as duas apresentam mínimas diferenças.
A graviola, por sua vez, talvez seja a mais conhecida. Com a casca lisa e espinhos aparentes, seus gomos são mais difíceis de serem retirados. Ela possui um gosto levemente ácido e é muito utilizada para fazer picolés, mousses e sucos. O alimento tem ganhado destaque entre os pesquisadores porque possui acetogenina, substância que pode ser eficaz para inibir células cancerígenas. No entanto, essa questão ainda está sendo estudada.
O resultado do cruzamento entre a fruta do conde e a cherimoia, gerou a atemoia, outro alimento da família Annonaceae. Ela deve ser consumida com moderação pelos diabéticos, porque contém grande concentração de açúcar natural. É uma fruta importante para o controle dos líquidos corporais.
Caloria
Segundo o nutricionista José Divino Lopes, professor da UFMG, a densidade calórica baixa desses frutos típicos do cerrado é o grande destaque. "Você pode comer grande quantidade sem se preocupar muito com calorias, por conta da baixa quantidade de macronutrientes, como proteínas, carboidratos e lipídios", explica. O especialista ressalta que, assim como as demais frutas, nenhuma delas possui propriedades "miraculosas".
O nutricionista aconselha o consumo dessas frutas no período da safra. "Dessa forma você pode diversificar as fontes de nutrientes e a diversidade da dieta. Maior variedade possível de alimentos naturais no cardápio é o melhor indicador de dieta saudável e adequada para todos", diz José Divino.