
Segundo a nutricionista clínica Taiana Mattos, o glutamato monossódico, em excesso, pode ser um risco à saúde, podendo resultar em enxaqueca, tonteira, coceira, sudorese excessiva e até mesmo em depressão, como consequência a longo prazo. "O indicado é não consumir esses alimentos industrializados. Como as pessoas acabam comendo, o ideal é não se exceder. Já que cada organismo reage de uma maneira diferente, não é possível estipular uma quantidade que seja considerada aceitável do glutamato", explica a especialista.
Na maioria dos países, é obrigatório que a substância apareça na lista de ingredientes dos alimentos industrializados. No Brasil, muitas vezes ele é apresentado como realçador de sabor ou GMS. Normalmente, é encontrado em molhos prontos, alimentos em conserva, salgadinhos, comida congelada, ketchup, sopas em pó ou enlatadas, caldos para carnes e temperos industrializados.
De acordo com a nutricionista, além dos efeitos colaterais, o GMS também tem um poder viciante. Ele pode atuar no sistema nervoso central da pessoa e torná-la "refém" do produto. Por isso, muitas crianças não conseguem largar os salgadinhos industrializados.
Contraponto
Apesar dos sintomas apresentados e da advertência de muitos médicos e nutricionistas, o Food and Drug Administration ou FDA, órgão responsável pelo controle dos alimentos nos Estados Unidos, considera o glutamato monossódico seguro, mas cujo uso deve ser indicado no rótulo dos produtos.