Minas Gerais, a história do queijo tipo catupiry teve início há mais de 100 anos, graças a uma receita caseira que os imigrantes italianos Mário e Isaíra Silvestrini desenvolveram na Estância Hidromineral de Lambari, no sul do estado. Mal sabiam eles que o produto daria nome a uma marca e seria consumido em todo o mundo.
A primeira fábrica mineira a produzir essa espécie de requeijão cremoso foi inaugurada em novembro de 1911. O ingrediente era produzido artesanalmente. Depois de pronto, era armazenado em papel celofane e colocado um a um em pequenas caixas de madeira. Na década de 1990, a embalagem passou a ser de plástico, com as bisnagas e baldes vendidos às pizzarias.
A empresa responsável por produzir o alimento se transferiu para São Paulo em 1934, onde, atualmente, encontra-se sua sede. O catupiry é um dos casos em que a marca atinge tamanha popularidade que passa a descrever o próprio produto. Convencionalmente chama-se qualquer requeijão cremoso de catupiry, mesmo que não seja da marca Catupiry.
Alguns historiadores afirmam que a palavra catupiry tem origem tupi-guarani (língua indígena brasileira) e significa "excelente". Fato é que o produto se tornou um grande aliado da culinária brasileira, principalmente na confecção de tortas de frango e camarão, pizzas e pastéis.
Com frango vai bem
Esse requeijão especial ganhou fama em Belo Horizonte com a criação da coxinha de frango com catupiry. Graças à empresária e cozinheira de mão cheia Theresa Cristina Martins de Oliveira, que montou a lanchonete Doce Docê na praça ABC, que fica no bairro Funcionários, em BH, no início dos anos 1970.
A loja foi responsável por deixar os belo-horizontinos "viciados" nessa iguaria mineira, que combinou perfeitamente com o frango e a massa cozida da coxinha.
Para muitos, ele é um ingrediente indispensável nas pizzas, coxinhas e pastéis. Criado em INGREDIENTE
Você sabia que o queijo tipo catupiry foi criado em Minas?
Conheça a origem desse ingrediente que vai bem na pizza e na coxinha
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