Aliás, o tom rosa dos cristais desse sal está relacionado à concentração de óxido de ferro. Como o produto é extraído de forma natural das minas, não há um padrão na tonalidade. Existem pedras de sal quase brancas e outras quase vermelhas. Livre de toxinas e poluentes e recolhido em depósitos seculares da cordilheira do Himalaia, na Àsia, entre o Paquistão, a Índia, a China (incluindo o Tibete), o Nepal e o Butão, o sal rosa é considerado o mais puro do planeta.
Segundo a nutricionista Aline Quissak, uma das principais vantagens desse sal está na quantidade de sódio que ele possui, em média 300 mg para cada 1 gr, enquanto o temepro do tipo branco refinado possui, em média, 500 mg de sódio para cada 1 gr de sal. "Além do sódio, o sal rosa contém uma variedade de minerais, que trazem benefícios extras, além de salgar os alimentos e preparações. Desta forma, ele é mais indicado para os hipertensos ", comenta a especialista.
A nutricionista esclarece que a principal diferença entre os sais está relacionada com a fonte de extração. O do tipo "comum" é extraído do oceano e passa por processo industrial de refino e branqueamento com agentes químicos.
Em relação ao sabor, o sal rosa do Himalaia é mais agradável e suave do que o refinado comum. Na hora de preparar os alimentos, no entanto, é bom ficar atento à temperatura, já que, alguns minerais podem ser perdidos durante o cozimento e, dependendo do prato, o mais indicado é utilizar o sal rosa após o preparo, para equilibrar e acentuar o sabor. A especialista aproveita para alertar para a quantidade de sal usada nas receitas. "É bom ficar atento à quantidade de sal. Como ele 'salga menos', por ter menor teor de sódio, ao invés de adicionar mais sal, o ideal é adicionar mais especiarias e ervas como orégano, manjericão, tomilho, pimenta do reino, raspas de limão, alho e cebola, que ajudam a dar mais sabor aos preparos, mantendo-os mais saudáveis", recomenda a nutricionista..