
A pesquisa realizada pela Universidade de Otago, na Nova Zelândia, analisou os hábitos alimentares de 400 jovens adultos, com idades entre 18 e 25 anos. Segundo os cientistas, a opção por essa faixa etária se deu porque essas pessoas têm hábito de consumir poucas frutas e verduras e de serem as principais vítimas de problemas mentais. O resultado foi publicado no periódico científico Frontiers in Psychology no dia 10 de abril.
"Nosso estudo mostra como o consumo de frutas e verduras em suas formas 'originais' é fortemente associado à melhor saúde mental, em comparação com esses alimentos cozidos, enlatados ou processados", comenta a fisiologista Tamlin Conner, principal autora da pesquisa, em entrevista para o site da universidade neozelandesa.
A pesquisadora lembra que muitas campanahs de saúde recomendam o consumo de cinco porções de vegetais por dia, mas não especificam a forma como devem ser ingeridas. Para ela, todas as formas de preparos que não utilizam as frutas ou verduras cruas podem causar a perda substancial de nutrientes. "Isso faz com que seja limitada a oferta de nutrientes essenciais para nossas funções emocionais", afirma Conner.
"Controlando as demais variáveis, o consumo de vegetais crus reduziu os níveis de sintomatologia de doenças mentais, como depressão, e melhorou os níveis de bem-estar psicológico, incluindo bom humor e satisfação com a vida. Esses benefícios para a saúde mental foram reduzidos significativamente com frutas e vegetais cozidos, enlatados e processados", esclarece a fisiologista neozelandesa.
A cientista cita alguns vegetais que devem ser comidos crus:
- Tomates
- Cenouras
- Brócolis
- Couve-flor
- Couve de Bruxelas
- Repolho
- Couve
- Berinjela
- Pimentão vermelho