O café é uma das bebidas mais amadas no mundo. Por outro lado, existem pessoas que o detestam. E o motivo dessa divisão entre os que amam e os que odeiam a bebida diz respeito ao seu sabor marcante, que pode ser considerado forte, dependendo da preparação e do tipo do fruto, mas que sempre apresenta um amargor característico proveniente da cafeína.
Agora, cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que a culpa de você gostar ou não de café é da genética. Ou seja, os pesquisadores afirmam que genes são responsáveis por definir quem aprecia e quem detesta o gosto amargo da cafeína. A informação foi divulgada pelo portal de notícias Iol, da África do Sul.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram dados genéticos e de preferência de paladar de mais de 400 mil habitantes da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda do Norte, por meio de um banco de dados chamado Reino Unido Biobank.
Em entrevista ao Iol, a pesquisadora Deborah Lawlor, da Universidade de Bristol, uma das autoras do estudo, fala sobre a conclusão da pesquisa: "As pessoas que apreciam o café são mais propensas a gostar, também, de outros alimentos amargos, enquanto as que preferem chá, não apreciam sabores similares aos do café". Ainda segundo a cinetistas, a verdade é que nós somos programados a não apreciar o amargo. "Isso porque o processo de evolução da nossa espécie ensinou ao organismo que esse sabor pode significar que o alimento está envenenado", completa Lawlor..