Quem gosta de vinhos sabe que o mercado brasileiro possui à disposição inúmeros rótulos da bebida, das mais variadas uvas e especificidades. Recentemente, o público passou a consumir também opções que vão além do tinto e do branco. Uma das "novidades" é chamado vinho verde. Ele é bastante consumido na Europa e sua origem remonta a região noroeste de Portugal.
Sensação na década de 1970 e até hoje considerado sinônimo de vinho português, o vinho verde voltou a chamar atenção dos amantes da bebida, se desenvolveu e ganha força principalmente nos dias quentes, acompanhando refeições leves. O termo remete às características naturais da região que o produz e ao perfil do vinho, que chama a atenção pelo frescor, aroma e leveza, além do baixo teor alcoólico – verde também seria uma oposição a outros vinhos mais complexos e encorpados.
Para Abel Blumenkrantz, executivo da Garage Vinhos, a bebida é recomendada a quem procura momentos descontraídos e segue um estilo de vida saudável. "Estamos tratando de um vinho jovem, o nome também diz respeito à maturidade dele. Ele está pronto para consumo sem ter passado por períodos de maturação. Diferente dos vinhos tradicionais, que tendem a ter uma taxa mais baixa no teor de acidez, o vinho verde torna-se único justamente por isso, junto do frescor marcante", comenta o especialista.
Outro grande diferencial dos vinhos verdes, segundo o executivo, fica por conta da versatilidade na hora de harmonizar com as refeições.
Com o consumo crescendo no Brasil, os vinhos verdes já podem ser encontrados com facilidade nas prateleiras de supermercados e casas de vinhos. De acordo com o especialista, eles possuem aromas de frutas e toque cítrico, gerando um paladar leve e frutado. "Fácil de beber e de harmonizar, perfeito para momentos de descontração, como à beira da praia ou da piscina", diz o executivo..