
Segundo o chef Leo Paixão, um dos embaixadores da candidatura belo-horizontina, "além do título e do reconhecimento, faríamos parte de um hall seleto de cidades que colaboram entre si, trocando informações e estratégias". E põe seleto nisso! Apenas 21 cidades no mundo inteiro foram reconhecidas por sua culinária pela Unesco, como Parma, na Itália, e San Antonio, nos Estados Unidos. No Brasil, são três, até agora: Belém, Florianópolis e Paraty.
A Rede de Cidades Criativas da Unesco foi criada em 2004, para promover a cooperação entre lugares que investem em cultura e criatividade. Hoje, as 180 cidades dos 72 países que integram o projeto trabalham juntas para possibilitar um desenvolvimento urbano seguro, inclusivo e sustentável. Mas, para Gilberto Castro, presidente da Belotur, BH pode ganhar ainda mais com o reconhecimento internacional. "Uma pesquisa da Organização Mundial de Turismo indicou que quase 90% dos viajantes consideram a gastronomia um eixo estratégico na hora de escolher um destino", afirma.
Embora o Ministério das Relações Exteriores tenha endossado a candidatura de Belo Horizonte para gastronomia – além de Cataguases na área de cinema; Fortaleza em design e moda; e Aracaju, em música –, a campanha está apenas começando. Agora, mais do que nunca, a cidade precisa de todos para ser incluída na lista. É hora de cada um fazer sua parte. Afinal, a cozinha é território sagrado para qualquer mineiro.
É possível contribuir compartilhando fotos de pratos servidos nos estabelecimentos da capital com as hashtags #bhsurpreendente, #bhcidadedagastronomia, #bhcidadecriativadagastronomia, #unesco e #bhcidadecriativa. Além de marcar na própria foto os perfis @belohorizonte.mg e @unescobrasil.
Das quatro candidaturas apoiadas pelo Itamaraty, apenas duas serão aceitas pela Unesco. "Não sei se já temos 50% garantido, mas a nossa candidatura está bem embasada", diz um esperançoso Leo Paixão.
E dá-lhe Minas Gerais!
