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Saúde

Câncer deve matar quase 10 milhões de pessoas no mundo em 2018

Alerta é da Organização Mundial de Saúde

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- Foto: Pixabay

O número de mortes em decorrência do câncer deve chegar a 9,6 milhões em todo o mundo em 2018. Já os novos casos devem atingir 18,1 milhões. A estimativa alarmante faz parte de um estudo da Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão vinculado à Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo a entidade, um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres devem desenvolver câncer em algum momento da vida. Já as mortes decorrentes da doença devem acometer um a cada oito homens e uma a cada onze mulheres.

Conforme as expectativas da associação, quase metade dos novos casos e mais da metade das mortes devem ser registradas na Ásia. O continente concentra cerca de 60% da população mundial. Já a Europa é responsável por 23% das novas ocorrências e 20% dos óbitos, embora contenha somente 9% da população mundial.

Pela projeção, as Américas devem ser responsáveis por 21% dos casos novos identificados e 14,4% da mortalidade global. Assim como na Europa, os índices são maiores do que a participação da região na população mundial, atualmente em 13,3%.

Tipos

Os tipos de câncer que mais matam, segundo a IARC, são o de pulmão (18,4%), colorretal (9,2%) e de estômago (8,2%). Já nos novos casos, as modalidades com maior incidência devem ser as de pulmão (11,6%), mama (11,6%) e colorretal (10,2%).
Juntos, esses tumores representam cerca de um terço dos registros da doença em todo o mundo.

No recorte por gênero, entre os homens os tipos de câncer mais comuns são os de pulmão (14,5% do total), próstata (13,5%) e colorretal (10,9%). Já entre as mulheres, as modalidades com maior incidência são de mama (24,2%), colorretal e de pulmão. Nos dois gêneros, o câncer de pulmão deve fechar o ano como o principal responsável por mortes.

Causas

De acordo com o IARC, as causas para os números são distintas, variando do crescimento e envelhecimento da população a fatores ligados ao desenvolvimento econômico. Em economias emergentes, pontua a agência, há uma transição de doenças relacionadas à pobreza para aquelas vinculadas a determinados estilos de vida.

(com Agência Brasil).