Em 2014, arqueólogos franceses encontraram uma múmia na região de Deir El-Madina, na cidade de Luxor, no Egito. Logo, os pesquisadores perceberam que aquele corpo humano mumificado não era igual aos outros anteriormente descobertos no mesmo local: a múmia apresentava diversas tatuagens espalhadas pelo corpo.
O fato logo chamou a atenção do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, que resolveu realizar estudos no corpo preservado para tentar descobrir informações sobre seu passado e, quem sabe, encontrar o motivo para tantas pinturas corporais. Os resultados das análises foram divulgados no dia 18 de outubro pelo site egípcio de notícias Egypt Today.
Segundo Mostaf al-Waziri, secretário-geral do conselho, a múmia diz respeito a uma mulher que morreu com idade entre 25 e 34 anos e, provavelmente, viveu entre os anos 1.300 e 1.070 a.C. Além disso, foram contabilizadas 30 tatuagens no corpo preservado, que representavam animais, entre eles um touro, uma ovelha e um babuíno, além de uma flor de lótus. Há ainda uma marca com o olho de Hórus, um dos símbolos mais conhecidos do Antigo Egito, que, segundo historiadores, significava poder e proteção.
Ao Egypt Today, Mostaf esclarece que, provavelmente, a jovem egípcia devia pertencer a uma classe social mais abastada, mas não foram encontradas informações relacionadas ao nome ou à profissão dela.