Estado de Minas CURIOSIDADE

Britânico usava pote milenar como porta escovas de dente

Objeto pertencia a uma importante civilização


postado em 13/12/2018 09:24 / atualizado em 13/12/2018 09:28

(foto: Hansons Auctioneers/Divulgação)
(foto: Hansons Auctioneers/Divulgação)

Quando Karl Martin, morador do condado de Derbyshire, no centro da Inglaterra, adquiriu um antigo pote de barro, logo achou uam ótima função para ele: servir de porta escovas de dente. Mas, o que o britânico não sabia é que esse objeto singelo, na verdade, pertencia a uma civilização que viveu na região do Vale do Indo, situado no nordeste do Afeganistão e no noroeste do Paquistão e da Índia, há quatro mil anos. A informação foi divulgada pelo portal americano de notícias científicas Science Alert.

Martin comprou o pote numa feira de objetos usados e pagou apenas quatro libras (cerca de R$ 19) e o usou como um porta escovas de dente durante cinco anos, informa o site.

Curiosamente o britânico trabalha numa empresa especializada em avaliação de antiguidades e leilões, a Hansons Auctioneers, mas ele não havia pensado em avaliar o pote de barro até pouco tempo atrás.

Em novembro deste ano, ele decidiu levar o objeto milenar para que um especialista da empresa fizesse a avaliação, depois de ter notado um jarro semelhante enquanto estava ajudando a descarregar relíquias de uma van.

O colega de trabalho identificou que a peça em questão, que traz a imagem de um antílope, pertence à civilização da Idade do Bronze que viveu no Vale do Indo e, mais precisamente, foi produzido no território do atual Afeganistão no ano de 1.900 a.C.

Segundo o especialista, o artefato teria sido comprado por viajantes ricos que o levaram para a Inglaterra muitos anos atrás.

Karl Martin acabou vendendo o pote num leilão da Hansons Auctioneers por 80 libras (R$ 391).

Vale dizer que a civilização do Vale do Indo é considerada uma das três principais da Idade do Bronze, ao lado do Egito e da Mesopotâmia. Ela existiu entre 2.600 a.C. e 1.900 a.C. e sua decadência, segundo uma das teorias, teria sido causada pela redução drástica no suprimento de água e, virtude de secas prolongadas.

(com Agência Sputnik)

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