Revista Encontro

Alerta

Segundo a OMS, nº de mortes no trânsito ainda preocupa

São 1,35 milhão de vítimas no mundo, todos os anos

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- Foto: Pixabay

Um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e divulgado nesta sexta, dia 7 de dezembro, revela que houve aumento no número de mortes ligadas ao trânsito. Pelos dados do relatório, mais de 1,35 milhão de pessoas perdem a vida todos os anos em decorrência de acidentes. Os dados mais alarmantes estão na África.

Segundo a OMS, as lesões causadas pelo trânsito são, hoje, a principal causa de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos. O documento inclui informações sobre o aumento no número total de fatalidades e diz que as taxas de mortalidade da população mundial se estabilizaram nos últimos anos.

"Essas mortes são um preço inaceitável a pagar pela mobilidade", comenta Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em comunicado enviado à imprensa. "Este relatório é um apelo aos governos e parceiros para que tomem medidas muito maiores para executar essas medidas', acrescenta.

Pelo relatório, o risco no trânsito é três vezes maior nos países de baixa renda do que nas nações desenvolvidas. As taxas são mais elevadas em países da África e as mais baixas na Europa. Três regiões do mundo relataram um declínio nas taxas de mortalidade no trânsito: Américas, Europa e Pacífico Ocidental.

Os pedestres e ciclistas são responsáveis por 26% de todas as mortes no trânsito, enquanto os motociclistas e passageiros por 28%.

De acordo com o relatório, apenas 40 países, representando um bilhão de pessoas, implementaram pelo menos sete ou todos os oito padrões de segurança de veículos das Nações Unidas.

Avanços

Conforme o estudo da OMS, apesar do alerta, houve progressos, já que a legislação de forma geral foi aperfeiçoada, visando a redução de riscos, o excesso de velocidade e vetos à ingestão de bebida alcoólica antes da direção. Também há menção à obrigatoriedade quanto ao uso de cintos de segurança e capacetes.

O órgão da ONU cita ainda a preocupação com os cuidados com as crianças; a adoção de infraestrutura mais segura, como calçadas e pistas exclusivas para ciclistas e motociclistas; e os melhores padrões de veículos, como os que exigem controle eletrônico de estabilidade e frenagem avançada e aprimoramento dos cuidados depois de uma colisão.

O relatório diz também que essas medidas contribuíram para a redução das mortes no trânsito em 48 países de renda média e alta.
Porém, informa que não há dados sobre redução no total de mortes referindo-se aos países de baixa renda.

(com Agência Brasil).