Na próxima quinta, dia 14 de fevereiro, o asteroide 101955 Bennu, descoberto em 1999 pelo projeto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (Linear), da Força Aérea dos Estados Unidos, da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), estará visível a olho nu a partir da Terra. O asteroide surgirá a partir do lado direito de Marte.
Vale lembrar que o "asteroide do Apocalipse", como também é conhecido o objeto espacial, pode entrar em rota de colisão com nosso planeta daqui a 100 anos, conforme informação da própria Nasa. Em caso de choque contra a Terra, Bennu, que tem cerca de 500 m de extensão, causaria uma explosão 80 mil vezes mais forte do que a bomba atômica lançada em Hiroshima, no Japão, no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Atualmente, o asteroide faz parte do programa Near-Earth Objects (NEO), da Nasa, para avaliação dos objetos perigosos próximos do nosso planeta. Aliás, a missão da sonda OSIRIS-Rex, lançada em 2016, tem como objetivo estudar e coletar amostras do asteroide Bennu.
A estimativa é que o objeto espacial tenha se formado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.
Cientistas acreditam que Bennu pode conter moléculas orgânicas similares àquelas que iniciaram a vida na Terra, pois sua matéria não sofreu mudanças por bilhões de anos.
O "asteroide do Apocalipse" está localizado entre a Terra e Marte, pesa 87 milhões de toneladas e orbita o Sol.
Atualmente, a OSIRIS-Rex está orbitando Bennu, avaliando possíveis locais de pouso para coletar amostras, devendo voltar para a Terra em 2023.
(com Agência Sputnik)