Uma cirurgia incrível (não é inédita) foi registrada no Reino Unido no início deste ano. Quando Bethan Simpson estava grávida de 20 semanas, descobriu durante uma consulta regular ao obstetra que seu bebê estava com uma condição chamada espinha bífida, que é congênita e ocorre quando a medula espinal não se desenvolve completamente. A informação foi divulgada pela emissora britânica BBC.
Os médicos do Hospital Universitário de Londres, na Inglaterra, deram três opções para a família Simpson: prosseguir com a gravidez e aceitar os riscos; realizar um aborto; ou aceitar a feitura de uma cirurgia inovadora e complicada para tentar corrigir o problema. De acordo com a BBC, os pais optaram por reparar a anomalia congênita por meio do procedimento, mesmo sabendo dos riscos envolvidos.
A operação foi realizada no início de janeiro no hospital Great Ormond Street, em Londres, quando Bethan estava com 24 semanas. Antes de ser aprovada para a realização do procedimento, a mãe precisou passar por uma série de exames, como a amniocentese (retirada de fluido da bolsa amniótica, que envolve o feto) e ressonâncias magnéticas.
O bebê em formação foi retirado do útero da mãe, submetido à cirurgia reparadora da coluna e, em seguida, colocado de volta na barriga da progenitora para que seu desenvolvimento na gestação pudesse continuar.
A informação é de que o procedimento foi bem sucedido e tanto a mãe quanto a criança seguem saudáveis. Em sua conta no Facebook, a britânica reveloiu que a criança está com a cabeça se desenvolvendo de forma normal e que a lesão na espinha não é mais visível.
Bethan Simpson foi a quarta grávida a passar por esse tipo de cirurgia no Reino Unido. No mundo, apenas Bélgica e Estados Unidos já realizaram o procedimento inovador para corrigir a espinha bífida.