Estado de Minas ASTRONOMIA

Nasa divulga imagens da superfície do asteroide 'apocalíptico'

Fotos foram tiradas pela sonda OSIRIS-REx em março


postado em 15/04/2019 10:42 / atualizado em 15/04/2019 10:54

Imagens tiradas pela sonda espacial OSIRIS-REx mostram detalhes das rochas da superficie do asteroide Bennu(foto: Nasa/Goddard/University of Arizona/Divulgação)
Imagens tiradas pela sonda espacial OSIRIS-REx mostram detalhes das rochas da superficie do asteroide Bennu (foto: Nasa/Goddard/University of Arizona/Divulgação)

A sonda espacial OSIRIS-REx, lançada pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) em 2016, acaba de enviar novas imagens que mostram a estrutura rochosa da superfície do asteroide 101955 Bennu, que é mundialmente conhecido como "apocalíptico" e "um dos asteroides mais potencialmente perigosos para nosso planeta". Ele tem "uma alta probabilidade de se chocar contra a Terra dentro de 100 anos". A informação é da agência russa de notícias Sputnik.

Entre as pedras registradas pela sonda no dia 7 de março deste ano, a uma distãncia de 4,8 km do objeto espacial, está uma das maiores rochas do hemisfério norte de Bennu e outra enorme que penetra profundamente na superfície ao sul do "equador" do asteroide.

Vale lembrar que a principal tarefa da missão OSIRIS-REx é estudar a composição do asteroide e ajudar os cientistas a prevenir possíveis impactos desse tipo de corpo celeste.

No início de julho de 2020, a expectativa da Nasa é que a sonda se aproxime ainda mais da superfície de Bennu e use um manipulador especial para coletar 60 g de poeira e fragmentos de rocha. Em seguida, a OSIRIX-REx deve trazer o material recolhido de volta para a Terra até setembro de 2023.

Para quem não sabe, o asteroide "apocalíptico" tem diâmetro de cerca de 500 m e sua órbita completa ap ao redor do Sol dura 436.604 dias (1,2 ano). Uma vez a cada seis anos, ele se aproxima da Terra. Justamente em decorrência dessa aproximação com nosso planeta, há uma possibilidade significativa de que Bennu possa se chocar contra a sueprfície do planeta no final do século XXII.

(com Agência Sputnik)

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