Existem inúmeras cirurgias plásticas à disposição dos brasileiros. Elas ajudam a elevar a autoestima ao corrigir defeitos ou favorecer certas partes do corpo. Não é à toa que o Brasil ocupa o segundo lugar do ranking mundial de procedimentos estéticos, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética. Um dos tratamentos que mais faz sucesso no país é a rinomodelação, que, ao contrário da rinoplastia, não é invasivo.
O procedimento corresponde ao preenchimento da região do nariz com ácido hialurônico – muito usado na redução das marcas de expressão. De acordo com a dermatologista Joana Barbosa, é possível obter bons resultados a partir desse método, mas é preciso cautela.
A especialista alerta para o cuidado com o uso excessivo e imprudente do ácido hialurônico, que pode ocasionar problemas, inclusive cegueira. Além disso, o tratamento só pode ser feito em consultório e com acompanhamento médico. "Não é qualquer profissional que pode realizar o procedimento. Quando mal executada, a rinomodelação pode causar infecções, necrose da pele e, em casos mais graves, levar até mesmo ao óbito.
Joana Barbosa esclarece que, quando feita sob supervisão médica adequada, a rinomodelação oferece ótimos resultados e, dependendo do caso, pode até substituir a cirurgia, como a rinoplastia. "Muita gente tem medo dos procedimentos mais invasivos. Nesse caso, a rinomodelação tem algumas indicações e consegue resultados interessantes, mas ela não é indicada para restruturação nasal e mudanças anatômicas. Para esses casos, é necessário rinoplastia", afirma a especialista..