Muitos tutores estão adotando a alimentação natural dos bichinhos de estimação como uma alternativa à ração tradicional. A ideia é oferecer alimentos mais frescos e saudáveis para os pets.
Apesar do grande número de adeptos desse método, ainda é grande a desinformação sobre o assunto, o que leva as pessoas a fornecerem comida caseira para os animais, achando que estão seguindo corretamente a tendência. A grande diferença, nesse caso, está no preparo da refeição. Quando se trata de um alimento natural, deve ser balanceado e desenvolvido para fornecer os nutrientes necessários para a saúde do bichinho, diferente do servido em casa para os humanos.
"A alimentação natural não pode ser confundida de forma alguma com a comida caseira. Não é simplesmente colocar os alimentos na panela e cozinhar", alerta o médico veterinário Jorge Morais, da Animal Place. É preciso entender a necessidade nutricional de cada espécie – por exemplo, os gatos possuem uma dieta 100% proteica, e podem ter intoxicação se ingerirem temperos, como alho e cebola.
Para quem quer praticidade, no mercado é possível encontrar dois tipos de alimentação natural: as congeladas ou embaladas a vácuo, e os alimentos desidratados, que precisam ser reconstituídos com água. Também já é possível encontrar cursos de culinária animal, que ensinam informações fundamentais sobre nutrição e suplementação, seguindo exatamente as características de cada bicho ou raça.
"A alimentação natural, se não administrada corretamente, pode levar o animal a desenvolver anemia ou outras doenças", diz o especialista..