Revista Encontro

Novo governo

Bolsonaro pode reduzir drasticamente o número de ministérios

Ele deverá criar ainda o 'superministério' da Economia

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- Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Divulgação

Os ministérios da Agricultura e do Meio-Ambiente serão fundidos no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), assim como as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio, neste caso, formando o "superministério" da Economia. A decisão foi anunciada na últiam terça, dia 30 de outubro, após reunião na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro (RJ).

O coordenador de economia da campanha de Bolsonaro, Paulo Guedes, apontado como futuro ministro da Economia, confirmou a criação do "superministério", enquanto o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para Casa Civil, reiterou sobre a fusão do Meio-Ambiente com a Agricultura.

Guedes e Onyx conversaram com os jornalistas após a reunião, onde trataram sobre a formatação do governo e o início dos trabalhos da transição.

Segundo o deputado, o objetivo é reduzir de 29 ministérios para 15 ou 16. Paulo Guedes lembra que a junção das pastas é importante para dar agilidade às decisões.

"Nós vamos salvar a indústria brasileira. Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais brasileiros", diz o economista aos jornalistas.

Ainda conforme, Guedes o governo pretende simplificar e reduzir drasticamente o número de impostos. "Será uma abertura gradual. E a razão do Ministério da Indústria e Comércio estar próximo da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso. Não adianta a turma da Receita ir baixando os impostos devagar e a turma do Ministério da Indústria e Comércio abrir muito rápido.
Isso tudo tem que ser sincronizado, com uma orientação única", comenta.

(com Agência Brasil).