O economista Paulo Guedes, confirmado para comandar o super Ministério da Economia (que deve reunir Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços), confirmou em coletiva de imprensa na última terça, dia 20 de novembro, que será criada uma Secretaria de Privatizações. A nova área deve começar a atuar já em 2019.
Guedes não forneceu detalhes sobre a secretaria, que será vinculada diretamente ao Ministério da Economia. A proposta é que o órgão acelere o programa de desestatizações.
Durante a campanha presidencial, o futuro ministro defendeu a necessidade de privatizar estatais e órgãos federais específicos. Foram citados os Correios e subsidiárias da Petrobras.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem afirmado que o processo de privatização será sustentado por um plano específico e bem definido. Não citou a forma como ocorrerá. Já descartou, por exemplo, privatizar a Petrobras como um todo, informando que pensa em desestatizar apenas "em parte" a estatal.
Impostos
Ainda na coletiva de terça (20), Paulo Guedes negou que estejam sendo estudados reajustes de tributos e criação de novos impostos. Também afirmou que não há planos para a retomada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o chamado imposto sobre o cheque.
Guedes não indicou quando será anunciado o nome do futuro presidente do Banco do Brasil. Na segunda (19), no Rio de Janeiro (RJ), Bolsonaro disse que Ivan Monteiro, atual presidente da Petrobras, está entre os cotados.
(com Agência Brasil).