Na última quinta, dia 3 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que a retirada da bolsa de colostomia, que funciona como um intestino externo e possibilita a recuperação do intestino grosso e delgado, será feita no dia 28 de janeiro. A cirurgia estava marcada para o dia 19, mas foi adiada em virtude da participação do ex-capitão do Exército no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, de 22 a 25 de janeiro.
Segundo Bolsonaro, em entrevista ao SBT/Alterosa, sua participação no fórum foi um pedido do ministro da Economia Paulo Guedes. "Eu pedi para adiar em uma semana [a cirurgia], o médico gostou. Porque quanto mais tarde, melhor. Pretendo ir à Suíça, Davos, a pedido do Paulo Guedes. Vai ser minha estreia fora do Brasil", comenta o presidente.
No período em que estiver participando de seu primeiro evento internacional, a presidência da república será ocupada pelo vice-presidente, o general de reserva Hamilton Mourão. Bolsonaro não economizou elogios à competência de seu colega e afirmou que a política do seu governo continuará a mesma em sua ausência e não haverá nenhuma "aventura".
"O general Mourão é uma pessoa competente, disciplinada. Ele vai conduzir a nossa política, não haverá nenhuma aventura nesse momento, pode ter certeza", diz o presidente na entrevista exibida pelo SBT na quinta (3).
Atentado
Bolsonaro usa a bolsa de colostomia desde que foi esfaqueado num atentado durante um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro.
A facada atingiu o intestino e o então candidato foi submetido a duas cirurgias, uma na Santa Casa de Juiz de Fora e outra no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). Bolsonaro passou 22 dias internado e desde então está com a bolsa de colostomia.
(com Agência Brasil)